quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Governo apresenta proposta final para plano de carreira e salários da BM


A proposta do governo para a criação de um novo plano de carreira e de salários dos servidores da Brigada Militar foi concluída na manhã desta segunda-feira (18), na Casa Civil, após duas horas e meia de reunião com representantes das associações da categoria. A intenção do Governo é enviar o conjunto de mudanças à Assembleia Legislativa na sexta-feira (22), para que o novo plano seja aprovado ainda em 2013. No entanto, o Executivo vai aguardar o resultado da assembleia geral dos servidores, que será convocada para apreciação dos itens na quinta-feira (21).
Os pontos mais discutidos foram quanto aos cursos para preencher as vagas de sargento e às regras de transição nas promoções (merecimento/antiguidade). A proposta negociada prevê o envio do regime disciplinar para a Assembleia Legislativa, após a conclusão do Grupo de Trabalho entre Governo e entidade. Além de prever a criação de 110 cargos de capitão, ela defende a possibilidade do soldado de nível médio chegar a capitão. Também ficou definida a extensão da política salarial até 2018 (conforme tabela abaixo).
"Todos saíram ganhando com o resultado final da proposta", garantiu o secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, referindo-se às alterações que vão permitir uma série de avanços nos salários e na carreira dos servidores. Quanto à proposta salarial, o Governo visa criar como último posto da carreira dos Praças, o de Capitão Administrativo, cujo básico será o mesmo de Capitão da carreira de nível superior. Em 2011, o Soldado tinha um básico de R$ 1.172,82. Se aceitar a proposta do Governo, com as progressões, ele poderá chegar a Capitão Administrativo, com um básico, em 2018, de R$ 10.937,17, mais as vantagens temporais.
"Só o fato de sentar para negociar com o Executivo já é um avanço. Em outros governos não tivemos essa oportunidade", disse o presidente da ABAMF, Leonel Lucas, durante as negociações.
Evolução da remuneração inicial (básico + risco de vida), sobre a qual incidem as vantagens pessoais na carreira de nível médio.

Texto: Josiane Picada
SSP - RS
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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